Projeto E.M. Cantar é estendido para 22 escolas da rede municipal
Formação musical deve alcançar 1.800 alunos ipatinguenses, desde a Educação Infantil
Publicado em 11/04/2018 17:08
REUNIÃO na sala da secretária de Educação, Eva Sônia, avalia os avanços do Projeto E. M Cantar
Uma reunião ocorrida na manhã desta quarta-feira (11), na sala da secretária de Educação de Ipatinga, Eva Sônia Rodrigues, com os coordenadores do Projeto E. M. Cantar, Wanderson Franco de Sá e Júnia Kobeisse, avaliou os progressos obtidos com a iniciativa, neste ano letivo, na rede municipal de ensino. Em 2018, a aplicação do programa de formação musical foi estendida de três para cinco Regionais, produzindo excelentes resultados.
O projeto E. M. Cantar trabalha hoje com mais de 1.600 alunos e a expectativa é de chegar aos 1.800. Na faixa de 9 a 14 anos, os estudantes atendidos estão matriculados em 22 escolas da rede municipal, e as aulas musicais funcionam como parte das atividades do desenvolvimento do programa da Escola em Tempo Integral.
A ampliação também foi estendida a todas as escolas que contam com turmas de Educação Infantil (32), o que favorece alunos de quatro e cinco anos. Neste ambiente, a música é introduzida de forma lúdica, com objetivo de preparar os alunos para a alfabetização.
Grupos musicais
“Com esta ampliação, temos a expectativa de montar cinco grupos musicais de percussão, bandas, orquestras e corais nas regionais onde estão instalados os polos. É um projeto de muita importância, já que atende alunos de baixa renda e apresenta a eles novas habilidades que vão sendo trabalhadas por meio da musicalização. É um despertar de novos horizontes para os nossos educandos, que podem vislumbrar um futuro melhor dentro da arte dos sons. E eles têm aderido com entusiasmo ao projeto”, observa a secretária municipal de Educação.
Eva Sônia ainda salienta que a ampliação do projeto E.M. Cantar neste ano teve também como foco fortalecer e trabalhar o diálogo entre a interdisciplinaridade cultural já iniciada na Escola Municipal Márcio Andrade Guerra, onde o projeto foi iniciado, com objetivo de proporcionar o desenvolvimento social, ético, cognitivo e cultural.
O E. M. Cantar visa ainda melhorar a autoestima dos alunos; desenvolver capacidades cognitivas como atenção, observação e concentração, estimular a conexão do lado direito (lógica) e esquerdo (sentimento) do cérebro, desenvolver a coordenação motora além de promover a alfabetização musical.
Didática
Através do projeto, os educandos têm aulas de teoria musical, solfejo e ditado, flauta doce e práticas de violão, violino, viola de arco, violoncelo, instrumentos de sopro e percussão, técnica vocal. Os alunos também aprendem música lendo partituras.
Por meio do E. M. Cantar são formadas a Banda Municipal de Sopro, Orquestra de Câmara, Orquestra de Violões, Orquestra de Flautas e Coral.
“A alfabetização musical, juntamente com a habilidade em executar um instrumento, não só proporciona valorização pessoal e social como também pode se tornar uma fonte de prestação de serviço remunerado nessa área”, conclui Eva Sônia.
Polos estratégicos
O projeto está sendo desenvolvido em cinco escolas consideradas polos localizados nos bairros Veneza, Canaã, Bethânia, Bom Jardim e Iguaçu. O polo do Veneza fica na E. M. Márcio Andrade Guerra, e atende alunos das escolas Nelcina Rosa de Jesus, Benvinda Moreira Pacheco, Jaime Morais Quintão e Paulo Freire. O polo do Canaã é localizado na E. M. Artur Bernardes e atende as escolas Éverson Magalhães Lage e Padre Cícero. O polo do Bethânia, que fica na E. M Chirlene Cristina, atende alunos das escolas Zélia Duarte, Vilma de Faria Silva e Deolinda Tavares Lamego. No Bom Jardim, o polo fica na E.M. Levindo Mariano e atende os educandos das escolas Henrique de Freitas Badaró, Conceição Penna, João Reis e Terezinha Nívia. Outro polo fica no bairro Iguaçu, na E. M. Altina Olívia Gonçalves, e atende estudantes das escolas Padre Bertollo, Maria Rodrigues Barnabé e Carlos Drummond de Andrade.
por SECOM/PMI